País da África Austral procura impulsionar a indústria da cannabis
O Zimbábue permite pela primeira vez a venda de produtos de cânhamo como parte de medicamentos complementares administrados aos pacientes. O Tesouro estima que a cannabis pode gerar US$ 1,25 bilhão por ano.
A Autoridade de Controle de Medicamentos do Zimbábue convidou todos os produtores, importadores, processadores, exportadores e farmacêuticos licenciados a solicitar permissão para comercializar esses produtos.
O regulador pediu às pessoas interessadas que forneçam amostras de produtos e permitam que seus funcionários inspecionem os locais de produção. “Os vendedores de cannabis não licenciados serão processados por vender drogas não aprovadas”, disse ele em uma carta datada de 18 de julho.
O país da África Austral procura aumentar a receita da cannabis à medida que parar de fumar aos poucos, sua principal cultura de rendimento. A liberação ajudará a impulsionar uma indústria que, segundo o Tesouro, pode chegar a US$ 1,25 bilhão por ano.
O ministro das Finanças, Mthuli Ncube, disse que a cannabis medicinal tem “tremendo potencial” para gerar receita de exportação e receita tributária.
A cannabis medicinal é usada principalmente para controlar a dor como alternativa à medicação regular. Pesquisas médicas mostram que tem a capacidade de reduzir a dor física e também pode ser eficaz para ajudar a aliviar o sofrimento neurológico.
O regulador tem declarado terça-feira que já havia começado a receber pedidos de aprovações de produtos de cânhamo de suas partes interessadas.